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Anielle Franco: ministra da Igualdade Racial quer mais negros nas universidades e dentro do governo

by REDAÇÃO
in Gente, News
Anielle Franco
Cinco anos após morte da irmã Marielle em crime ainda sem solução, ativista chefia retomada da pasta extinta em governos anteriores e dialoga para que antirracismo seja prática que atravesse todos os ministérios Anielle Franco foi criada na Favela da Maré, no Rio de Janeiro, e tinha uma carreira internacional como jogadora de vôlei, além de duas graduações e dois mestrados, quando, em 2018, viu a violência política de gênero atingir em cheio sua família: a vereadora Marielle Franco, sua irmã mais velha, foi assassinada a tiros em crime até hoje sem resolução.

Apesar do extenso currículo, Anielle àquela altura era professora de inglês em escolas cariocas – mas, após a tragédia, se uniu a outras mulheres negras para fundar o Instituto Marielle Franco, organização com o objetivo de honrar o legado de Marielle, pressionar pela continuidade das investigações e desenvolver ações pela participação de mulheres negras e periféricas na política, além de informar e combater a violência política de gênero – prática que se tornou crime em 2021.

Neste 8 de Março, Caderno de Moda perfila as 11 ministras do governo Lula para responder como a atuação delas pode melhorar a vida das mulheres brasileiras.

Mesmo antes de ser anunciada como ministra da Igualdade Racial – pasta criada há exatos 20 anos pelo primeiro governo Lula e extinta durante as gestões Michel Temer e Jair Bolsonaro – Anielle já trabalhava em defesa da qualidade de vida da população negra brasileira, especialmente mulheres.

Em sua cerimônia de posse, que aconteceu em conjunto com a da ministra Sônia Guajajara, dos Povos Indígenas, a jornalista e ativista prometeu levar essa atuação para o governo – mais especificamente, prometeu o fortalecimento da Lei de Cotas e a ampliação da presença de jovens negros e pobres nas universidades públicas; o aumento da presença de servidores negros e negras em cargos de tomada de decisão da administração pública; e ações pela redução da letalidade contra a juventude negra brasileira.

“Após quase quatrocentos anos de escravidão negra e 133 anos de uma abolição que nunca foi concluída, a população brasileira ainda enfrenta múltiplas faces do racismo que gera condições desiguais de vida e de morte para pessoas negras e não negras no país. Isso não pode ser esquecido e nem colocado de lado. É lamentável e inadmissível pensar que diante de um dos marcos sociais mais cruéis da nossa história, se não o mais cruel (…) ainda existam pessoas que questionem a importância de um Ministério como o Ministério da Igualdade Racial no Brasil”, disse.

Dias depois de assumir o cargo, Anielle entregou publicamente à ministra do Planejamento Simone Tebet uma lista de nomes de mulheres negras aptas a ocupar cargos importantes no poder público, depois que a colega de esplanada declarou ter “dificuldade” em contratar mulheres negras para compor a pasta, segundo ela porque muitas são “arrimo de família”.

Em resposta, Anielle propôs a Tebet a construção de um banco de currículos negros para todos os ministérios e afirmou que mulheres negras “sempre estiveram na linha de frente da construção deste país”, citando personalidades como Luiza Bairros, Lélia Gonzalez, Benedita da Silva e sua irmã, Marielle Franco.

No final de fevereiro, a ministra Anielle Franco foi citada pela revista norte-americana “Time” uma das mulheres do ano em 2023, lista que reconhece personalidades “tiveram um impacto significativo em suas respectivas comunidades e áreas, desde ativismo e governo até esportes e artes”, segundo a publicação.

Ao todo, a revista elegeu 12 mulheres do ano em 2023, são elas: Cate Blanchett, Quinta Brunson, Phoebe Bridgers, Mish Alinejad, Olena Shevchenko, Verónica Cruz Sánchez, Angela Bassett, Ramla Ali, Megan Rapinoe, Makiko Ono, Ayisha Sid e Anielle Franco – nas redes sociais, ao comemorar a indicação, Anielle disse que o reconhecimento não é só seu, mas “de todas as mulheres negras do Brasil”.

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