Novos protestos foram iniciados em todo o Irã pela morte de Asra Panahi Protestos se intensificaram no Irã após outra garota supostamente ter sido morta. Asra Panahi, de 16 anos, teria se recusado a cantar um hino pró-regime em sua escola. De acordo com o Conselho de Coordenação das Associações Comerciais de Professores Iranianos, Asra morreu depois que as forças de segurança invadiram a escola secundária para meninas Shahed em Ardabil em 13 de outubro e exigiram que um grupo de meninas cantasse um hino que elogiasse o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei.
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Quando elas se recusaram, as forças de segurança espancaram as alunas, deixando diversas machucadas e precisando de atendimento médico. Na sexta-feira, Asra Panahi teria morrido no hospital em decorrência dos ferimentos.
Segundo o The Guardian, autoridades iranianas negaram que suas forças de segurança fossem responsáveis e, depois que sua morte provocou indignação em todo o país, um homem identificado como seu tio apareceu em canais de TV estatais alegando que ela havia morrido de um problema cardíaco congênito.
O fato acontece em meio a protestos feministas no Irã, que começaram no dia 16 de setembro, após autoridades anunciaram a morte de Mahsa Amini, de 22 anos, que estava presa por usar o seu hijab, o véu islâmico, de forma incorreta e deixar parte de seu cabelo à mostra. Desde então, o país vem sendo tomado por uma onda de protestos – considerados os maiores desde 2019 – e ganhado repercussão global. Iranianas também têm protestado nas redes sociais, com vídeos cortando seus cabelos.
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Quando elas se recusaram, as forças de segurança espancaram as alunas, deixando diversas machucadas e precisando de atendimento médico. Na sexta-feira, Asra Panahi teria morrido no hospital em decorrência dos ferimentos.
Segundo o The Guardian, autoridades iranianas negaram que suas forças de segurança fossem responsáveis e, depois que sua morte provocou indignação em todo o país, um homem identificado como seu tio apareceu em canais de TV estatais alegando que ela havia morrido de um problema cardíaco congênito.
O fato acontece em meio a protestos feministas no Irã, que começaram no dia 16 de setembro, após autoridades anunciaram a morte de Mahsa Amini, de 22 anos, que estava presa por usar o seu hijab, o véu islâmico, de forma incorreta e deixar parte de seu cabelo à mostra. Desde então, o país vem sendo tomado por uma onda de protestos – considerados os maiores desde 2019 – e ganhado repercussão global. Iranianas também têm protestado nas redes sociais, com vídeos cortando seus cabelos.