Se em um passado recente, as marcas da alta-relojoaria apostaram em modelos mais ostensivos, este ano, elas se concentraram na expertise de suas casas, onde a sutileza familiar da arte relojoeira revela sua preciosidade. De modo geral, os tons ganham matizes mais sóbrias, as grandes e cumulativas complicações abrem espaço para a funcionalidade.
Essa evolução mostra um compromisso das marcas com o Watches & Wonders, em Genebra, maior evento de relojoaria do mundo que apresentou centenas de novidades, renovando seu pacto com a precisão e a durabilidade, sem sacrificar o design. Os lançamentos contam histórias, fazem ode ao passado e evocam emoções por meio de suas temáticas, seja para o ar ou o mar. Estas peças que destacamos mostram suas versões mais modernas de clássicos revisitados que resultam em relógios que são verdadeiras obras de arte. Mas, claro, sem esquecer para que ocasiões foram criados.
Volta no tempo
É possível afirmar que este relógio é um modelo clássico. Entretanto, no Santos Dumont Rewind, um olhar atento indica a visualização das horas de maneira inversa. Com uma produção limitada a 200 unidades, sua caixa é confeccionada em platina.
Hora certa
Confeccionada em platina. A simbólica combinação de cores esperadas para um exemplar da Rolex veio parar em sua marca-irmã. Chamado de Coke pelos tons preto e bordô, o Black Bay se destaca. Ele indica um segundo fuso-horário dividido nas cores, sendo o bordô para o dia e o preto para a noite.
Mecanismo à mostra
Celebrando os 140 anos da Bulgari, no modelo Octo Finissimo Sketch é possível ver esboços do mecanismo no verso da caixa sem virar o relógio. Confeccionado em aço inoxidável, a edição limitada tem 280 unidades, que marcam as horas, minutos e segundos.
Marcador social
A versão em azul claro e ouro branco entra para a coleção “Portugieser”, de cronógrafos da IWC. O mostrador exibe horas, minutos e segundos, além de dois submostradores para datas e outras medições. No verso da caixa, permite a visualização de todo o seu mecanismo.
Coro celeste
No dial do Arceau Chorus Stellarum, a Hermès exibe a estampa de um lenço criado pelo designer Daiske Nomura. O foco da peça é a caveira montada em um cavalo, que se movimenta para mostrar horas e minutos. Exclusivíssimo, terá apenas seis peças à venda.
Portas em automático
Usado como instrumento de bordo nos anos 1950, o Breitling Navitimer Automatic 41 surge simplificado com três ponteiros e sem a função cronógrafo. Disponível em tons sóbrios, com caixa em ouro ou aço, e pulseiras em couro ou metalizadas.
Mar gelado
Com sua caixa composta de uma liga de bronze e alumínio (garantindo resistência até 50 vezes maior do que o bronze sozinho), o modelo Iced Sea Automatic Date Bronze da Montblanc suporta mergulhos de até 300 metros de profundidade. Perfeito para evitar a pátina ao longo do tempo de uso, uma promessa irresistível para os colecionadores.
Azul profundo
Com resistência à alta profundidade (3.900m), o modelo Deepsea, da Rolex (modelo que abre esta matéria), chega em ouro amarelo, moldura azul e mostrador no mesmo tom. Indica horas, minutos, segundos e data, e conta com um mecanismo de corda automática de altíssima precisão.
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