Recentemente, Kim Kardashian compartilhou com seus milhões de seguidores no Instagram que é adepta de um tratamento de beleza que promete melhorar a flacidez e a aparência da pele em diversas regiões do corpo e rosto, o Morpheus. A socialite publicou uma foto de sua barriga levemente avermelhada após uma sessão e escreveu: “Fiz o laser Morpheus para firmar o meu abdômen. Acho que este é o meu laser favorito. É doloroso, mas vale a pena”.
O procedimento queridinho da estrela foi feito em uma clínica em Beverly Hills, nos Estados Unidos, mas também está disponível no Brasil. Para entender mais sobre o equipamento que conquistou a empresária, Caderno de Moda conversou com dois especialistas e tirou todas as dúvidas sobre o tratamento.
“O Morpheus é um tratamento que utiliza a radiofrequência e o microagulhamento para gerar uma remodelação intensa da pele através do estímulo em diferentes profundidades”, resume a dermatologista Juliana Neiva. “Ele desencadeia uma resposta de recuperação do tecido cutâneo com a produção de colágeno e elastina. Pode ser feito no rosto ou no corpo e é indicado para tratar flacidez, celulite e gordura localizada”, complementa. Segundo o dermatologista Alberto Cordeiro, o aparelho faz um agulhamento mais profundo do que outros procedimentos, chegando até 8mm. “Nessa profundidade, é possível atuar com bastante eficiência na melhora do aspecto da pele e no contorno corporal. A tecnologia proporcionada por ele não existia até então”.
Kim Kardashian não mentiu, a sessão com o Morpheus pode ser dolorida. Segundo Juliana, antes do procedimento ser iniciado, é aplicado uma anestesia tópica no local. Apesar da preparação necessária, a médica explica que a recuperação é quase imediata. “É um tratamento minimamente invasivo. Após o procedimento, o paciente pode apresentar vermelhidão na região, que desaparece nos dias seguintes”.
A médica orienta que as regiões tratadas com o Morpheus – sendo as mais comuns face, bumbum, abdômen e pernas – devem ser hidratadas com frequência e não podem ser expostas ao sol durante o tratamento. No caso do rosto, a Juliana recomenda não utilizar maquiagem por pelo menos 48 horas e interromper qualquer tratamento dermatológico antes de recorrer ao Morpheus. “Faço uma avaliação do paciente previamente ao tratamento e, se ele estiver utilizando produtos com determinados ácidos, por exemplo, recomendo a interrupção”.
São indicadas três sessões com intervalos de 45 dias para completar o tratamento. “Cada sessão pode durar uma hora e o tempo dependerá do tamanho do local em que o laser será utilizado”, explica Juliana. O resultado pode ser observado logo no início das aplicações: “Após duas semanas, o paciente já percebe a pele aveludada. Depois de seis meses, o resultado fica ainda mais perceptível”.
Apesar de se tratar um tratamento minimamente invasivo, ele não é recomendado para mulheres grávidas, pessoas com doenças na pele, quem possui feridas ou infecções na região, pacientes com vitiligo e imunossuprimidos. A pele também não pode estar bronzeada ou sensibilizada. Pacientes com fototipo muito alto e com ascendência oriental também precisam ter cuidado redobrado por conta das consequências do laser.