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Espinhas, vermelhidão, ressecamento e hipersensibilidade… Se você tem percebido algumas mudanças no corpo e o surgimento desses sintomas, pode ser que a sua pele esteja estressada.
“O burnout da pele é o estado em que ela fica em decorrência do estresse, ansiedades e outras questões emocionais. Os problemas psicológicos ficam evidentes em uma derme mais sensível, com um aspecto ressecado, mais fina e até mesmo avermelhada após sua higienização”, explica o dermatologista Alessandro Alarcão.
Neste caso, por estar ligado a fatores emocionais esses efeitos na pele, é importante procurar tratamentos que ajudem a manter a saúde mental em dia. Sessões de terapia, atividades físicas regulares, alimentação balanceada e uma boa noite de sono auxiliam nesse processo. “Os dermatologistas também devem ter esse cuidado acolhedor, já que é um trabalho de uma equipe multidisciplinar”, diz Alessandro.
“Vale destacar que a maioria das doenças dermatológicas tem um cunho emocional, como é o caso da psoríase, do vitiligo, assim como alguns tipos de queda de cabelo”, conta o médico. “É importante tratar o paciente como um todo e, no caso da dermatologia, buscar a proteção para a pele agredida. Melhorar o manto lipídico, fazer hidratação de forma correta, usar protetor solar, ácidos retinóicos, vitamina C, os antioxidantes potentes são algumas das possibilidades a serem seguidas”.
A seguir, o dermatologista dá algumas dicas de tratamentos para a pele estressada. Veja:
Como prevenir?
“Logicamente que não se pode esquecer dos cuidados da rotina de skincare diários, tendo como o principal aliado o protetor solar, assim como higienizador e hidratante para complementar. Utilize somente cosméticos apropriados para o seu tipo de pele, indicado por seu dermatologista.”
Como reduzir os danos já causados pelo estresse?
“É indicado também não deixar de lado as rotinas básicas de skincare, investindo em hidratantes, antioxidantes e produtos capazes de oferecer uma pele mais iluminada”.